Respeito
firme e bom nome
Na
Terra sempre granjeia
Quem
cuida da própria vida,
Sem
julgar a vida alheia.
Corrigendas
incessantes,
Contínua
severidade,
Gritarias
por sistema,
São
perdas de autoridade.
Por
sedas e por baixelas
Não
provoques inimigos.
Há
muita jóia enterrada
No
triste pó dos jazigos.
Na
comunhão com parentes
Não
te habitues a gritar.
A
benção da gentileza
É
a caridade no lar.
Quem
cria, gasta vibrando
Sangue,
suor, coração. . .
Quem
critica, só despende
Brilhante
conversação.
Guarde
a ordem mais cautela
No
zelo com que se atiça.
Muito
rigor no direito
É
prática de injustiça.
Controla
teus sentimentos,
Sustenta
serenidade.
Pessoa
de maus impulsos
É
fera em liberdade.
A caridade
real,
Que
nasce do coração,
Desconhece
totalmente
As
pedras da ingratidão.
Para
indicar o defeito,
Para
enxergar a má parte,
Toda
a gente neste mundo
Tem
sempre bom gosto e arte.
Homem
com pressa no bem,
Cujo
passo não recua,
Não
consegue reparar
O
cão que ladra na rua.
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