Namoro e Sedução
obsessões ou psicoses, que só a realidade consegue tratar com êxito". André Luiz - Livro: Entre a Terra e o Céu - Cap. 38 - FEB Cantada
e festejada no mundo como arte, olvidando todos os seus perigos, a SEDUÇÃO
é tida como atitude virtuosa entre as criaturas, com certeza oriunda
do atual pensamento humano na busca infrene dos prazeres transitórios.
André Luiz (1) assevera em tom grave que
"a
sedução carnal é imenso perigo, não só
para aqueles que emitem a sua influenciação, como também
para quantos a recebem".
CASO JORGE/MARINA/ZILDA No livro "AÇÃO E REAÇÃO" encontramos o caso de Jorge, Marina e Zilda. No passado, Jorge casou-se com Zilda, mas a interferência de Marina levou-os a deploráveis atitudes que lhes trouxeram situação angustiosa no Plano Espiritual. Novamente reencarnados, era Marina irmã mais velha de Zilda, trazendo o compromisso de ampará-la e erguê-la para o acerto necessário. Zilda reencontra Jorge, namoram, noivam e marcam casamento. Surge, entretanto, um grave problema: Marina, incendiada de paixão por Jorge, esquece os compromissos assumidos na esfera espiritaual de renunciar em favor da irmã e começa a seduzir Jorge. Pelo que assumira, deveria cultivar simpatia pelo cunhado , respeitando-o, porém, através de renúncia construtiva. Entregando-se à paixào, começa a emitor vibrações sedutoras ao mundo mental de Jorge e adota comportamento com manifestações afetivas calculadas a fim de dominar e atrair os sentimentos, desejos e interesses de Jorge para sua pessoa.Nessa situação, onde logicamente existe intuito inferior, começou a ser auxiliada por entidades desencarnadas viciadas e enfermiças que dominaram o mundo mental de Jorge, hipnotizando-o, fazendo-o esfriar no amor por Zilda e ser dominado pelo desejo por Marina, tão intensa era a ação dos vampiros desencarnados. Revelando a duas semanas do casamento com Zilda que estava apaixonado por Marina, vem Zilda a suicidar-se pela humilhação e desespero, complicando sua situação espiritual. Mas, graças à intervenção da mãe na pátria espiritual, foram iniciadas de imediato ações para corrigir a problemática. Marina, que se casara com Jorge, recebe Zilda como sua filinha querida, criança que nasceu surda-muda e mentalmente retardada, em consequência do trauma perispíritico criado com o suicídio, exigindo sacrifícios e sofrimentos do casal, piorando com a internção de Jorge em um leprosário. Citamos o caso acima para lembrar-nos das implicações que vão além da matéria, nos casos em que se envolve a afetividade das pessoas. Cornélio Pires (2), com bom-humor, nos
alerta: "Pode-se amar a pessoa com bases de estima e fé, como
se guarda uma flor que não se arranca do pé".
POSTURA ESPÍRITA Tomemos cuidado com as ondas do mar da sociedade, presa do materialismo e sensualismo. Para que construirmos situaçõe alicerçadas em atitudes equivocadas e desequilibradas, se podemos fazer do sentimento uma alavanca para a felicidade e o bem-estar? Se buscarmos o namoro como forma de encontrar a companhia ideal e alegre que nos enche a vida de amor, satisfação, que nos amadureça e nos conduza nos roteiros das grandes conquistas que todos queremos ter em nossas vidas, não precisamos lançar mão de artifícios que comprometam todo o nosso equilíbrio e saúde espiritual para alcançar tal mister. Tudo que começa de forma errada acaba errado ou exige muitas lágrimas para ser consertado em meio ao caminho. Encerramos com a alerta de André Luiz(3): "Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas". Bibliografia
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ESPÍRITA "IRMÃ CLOTILDES"